Homem mata ex de 17 anos que estava grávida dentro de igreja no DF

Uma adolescente de 17 anos, grávida de dois meses, foi brutalmente assassinada com um tiro na cabeça durante um culto evangélico na Igreja Assembleia de Deus Casebre, localizada no município de Planaltina, no Distrito Federal. A vítima, identificada como Géssica Moreira de Sousa, já era mãe de duas filhas pequenas. O crime chocante levanta discussões sobre feminicídio, violência doméstica e a vulnerabilidade de mulheres grávidas em situações de abuso.

Ex-companheiro é o principal suspeito

O principal suspeito do assassinato é Vandiel Próspero da Silva, ex-companheiro de Géssica. Testemunhas relataram que Vandiel invadiu o templo religioso e, em um ato de extrema frieza, disparou contra a cabeça da jovem a queima-roupa. O crime ocorreu diante de fiéis, aumentando ainda mais a repercussão do caso.

Géssica chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Regional do Paranoá, mas não resistiu aos graves ferimentos. Seu assassinato reforça a preocupante estatística de feminicídios no Brasil, onde milhares de mulheres perdem a vida vítimas da violência de seus parceiros ou ex-parceiros.

Assassino está foragido e polícia intensifica buscas

Após cometer o crime, Vandiel Próspero da Silva fugiu do local dirigindo um Ford Ka vermelho, que foi abandonado na região próxima ao município de Formosa, em Goiás. As forças policiais do Distrito Federal e de Goiás estão em operação conjunta para localizar o criminoso, que, segundo investigações preliminares, pode estar escondido em uma fazenda.

O feminicídio de Géssica Moreira de Sousa gera revolta e reforça a necessidade de medidas mais rígidas contra a violência doméstica. A polícia solicita que qualquer informação sobre o paradeiro de Vandiel seja repassada anonimamente pelo Disque-Denúncia.

 

O impacto da violência contra mulheres grávidas

Casos como esse evidenciam o crescente número de assassinatos de mulheres grávidas no Brasil, um crime que mistura violência de gênero, feminicídio e a vulnerabilidade de gestantes. O assassinato de Géssica se soma a uma estatística alarmante de homicídios motivados por posse e ciúmes, reforçando a necessidade de políticas públicas eficazes de proteção às mulheres.

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